Soja colhida em Pantano Grande será levada para análise em laboratório
(Cinco produtores do município tiveram produção afetada)
Em Pantano Grande, cinco produtores tiveram parte da lavoura afetada por
manchas misteriosas em lavouras de soja. Em 350 hectares dos 1800 de
área total da fazenda de Lauro Springer, as plantas abortaram a vagem e
não puderam ser colhidas. Segundo o produtor, a perda de renda gira em
torno de R$ 1 milhão.
O engenheiro agrônomo Adair Sorggin é
responsável por 10 propriedades na região. Em quatro delas foi
identificada a mesma deformação. Segundo ele, o prejuízo foi grande e a
produtividade foi reduzida em mais de 50%, sendo que em alguns casos
chegou a 100%.
– Áreas próximas estavam colhendo 50 sacas por
hectare, mas nas áreas com problema, a colheita fica em cinco, oito ou
às vezes nenhuma saca. A perda é total – diz o agrônomo.
A defesa
vegetal do Rio Grande do Sul levou uma fitopatologista da Fundação
Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro/RS) e um engenheiro agrônomo
para uma avaliação mais precisa do problema. O grupo está colhendo
informações sobre os detalhes do plantio, manejo e produtos usados.
A
soja colhida em Pantano Grande será levada para análise em laboratório.
A intenção dos pesquisadores é cruzar as informações com outros Estados
que também estão com o mesmo problema nas lavouras, como Mato Grosso,
Paraná e Goiás.
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